A NIOSH - principal órgão regulamentador americano - proibiu a utilização de máscaras com filtros com diversos produtos químicos.
Tal proibição deve-se principalmente ao alto índice de contaminação, características de difícil detecção, reatividade, entre outros... Tudo isso atrelado ao fato de normalmente as trocas desses cartuchos não serem realizadas nos prazos mínimos necessários (prazo máximo de 15 dias) e a cultura dos operadores que esperam "sentir o cheiro" do contaminante para trocar os filtros - pratica que os coloca em sérios riscos.
Segue abaixo a lista dos principais produtos químicos proibidos:
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Acroleína, Anilina, Arsina
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Brometo de Metila, Bromo
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Carbonila de Niquel, Cianeto de Hidrogênio, Cloreto de Enxofre, Cloreto de Metila, Cloreto de Vinila
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Disocianato de Tulueno, Dimitilanilina
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Fluoreto de Hidrogênio, Fosfina, Fosgênio
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Metanol, Metileno Bisfenil Isocianato, Monóxido de Carbono
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Nitrobenzeno, Nitroglicerina, Nitrometano
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Óxidos de Nitrogênio, Ozônio
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Seleneto de Hidrogênio, Stibina, Sulfato de Dimetila, Sulfeto de Hidrogênio
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Tricloreto de Fósforo
Como para os gases acima o uso de equipamentos de proteção respiratória com filtros ou cartuchos químicos está proibido, só ficou permitida a utilização de equipamentos de ar mandado, sejam eles máscaras ou capuzes. Sendo que alguns deles, fazem parte dos compostos de algumas tintas industriais (líquidas ou a pó) e de diversos processos em operações nas empresas, por isso a importância em avaliarmos corretamente quais equipamentos estão sendo utilizados e sua real proteção.
Destacamos ainda que, essa lei é aplicada nos EUA, porém devido a sua toxicidade e as falhas de utilização de máscaras e substituições erradas do filtros, é muito com no Brasil doenças respiratórias e altas indenizações em casos de ações trabalhistas, uma vez que é praticamente impossível comprovar a saturação química dos filtros e que as trocas estavam sendo realizadas antes dessas saturações.